Estrangeira na politica


Desde as eleições para prefeito do Rio ando me sentindo estrangeira na política.
Há o despertar de uma vontade de mudar as coisas, de fazer melhor...
Há também um cansaço que de resignado passou a indignado e quer deixar de ser inerte...

Mas olho e vejo que são tantas as coisas que desconheço, tantos os lugares onde nunca estive nesse planeta chamado política...
Onde nunca quis verdadeiramente estar!
Mas que percebo, hoje, ser uma parada obrigatória.

Talvez seja melhor assim.
Olhos inocentes sempre enxergam mais, sempre desconfiam do óbvio, sempre perguntam aquelas perguntas que ninguém mais fez.

Faz-se necessário ter uma posição...

Há uma fé em mim...
Ela crê, contra toda esperança, que coisas podem ser mudadas. Que não precisa muita sofisticação para se fazer diferente e diferença no mundo ao meu redor.
Precisa força, resiliência e... fé.

Estou interessada, e não quero perder esse interesse.

Sei que não escrevo objetivamente sobre fatos, o "estrangeira" sempre foi um pulsar anímico, e como tal, é espectro de momentos, é latência, é pensar no espaço coletivo de forma a estar, no mais das vezes, só.

Dessa jornada estranha que intento iniciar por aí, mandarei mais notícias,
mas desse meu jeito reflexivo, falando comigo mesma pra quem quiser "ouvir"...

Até breve,
Ou melhor,

Arrivederci.


"Eu sou eu e minha circunstância, 
e se não salvo a ela, não me salvo a mim."
Ortega y Gasset

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